Roland Hopman, em e-mail de 29/9/09, lembrou que uma das variedades mais vendidas pela Casa da Agricultura de Taquarituba era a variedade BICO DE OURO, as vezes vendia-se o Rosinha, e o Jalo, originados do Posto de Sementes de Avaré.
Após os anos setenta vendeu-se também o Pintado, e, após os anos oitenta, o Carioca 80, IAC-Carioca e o Piatã.
A semente de feijão mais vendida pela Casa da Lavoura(da Agricultura) na década de 1970 (entre 70-73) foi a variedade Bico de Ouro, seguida da rosinha e Jalo. Eram fornecidas pelo Posto de Sementes de Avaré, cujo chefe era o eng. agro. Mário Amorim. No processo de introdução da variedade Carioquinha, em 1972/73, a venda das sementes aconteceu em pequena quantidade no 1o. ano, mas no terceiro ano ela já era a principal variedade vendida. Nenhum produtor queria mais as outras variedades, devido a alta produtividade do Carioca, e resistência às doenças da variedade, comparadas com outras da época(B.ouro, rosinha,etc.). Foram as primeiras vendas comerciais da variedade no Brasil e nas Américas.
Para introdução do cultivar no mercado a Secretaria da Agricultura e a Associação dos Supermercados de São Paulo(Pão de Açúcar, Eletro Radiobras, Sé, etc.) montaram barracas de degustação de feijão carioquinha nos Supermercados, distribuiram o folder com receitas como feijoada, o tutu, e o virado de feijão usando carioquinha, servindo para a introdução mais rápida do cultivar ou variedade. O lançamento da variedade, que tornou-se internacional, foi um modelo dos trabalhos de "marketing" de alimento util às populações e que deveria ter sido feito quando lançaram o Carioca Oitenta(80), Pérola e outros que têm qualidades nutricionais muito melhores que o carioca original (com proteína e quallidades nutricionais exelentes) quando comparadas ao carioquinha original.

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