| Iluminação de Natal, 2011 |
Muitas são as memórias que serão aqui relatadas. A maioria delas têm relação com minha atuação como engenheiro agrônomo em Taquarituba, município do interior do Estado de São Paulo, num período de 35 anos. Embora a agricultura seja o foco principal do blog, procuro inserir também informações históricas, sociais e econômicas a respeito deste município.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Fazenda Matão de Osvaldo Castellucci
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| Foto 1 |
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| Foto 2 |
As fotos 1 e 2, tiradas respectivamente em 2003 e 1963, são um registro histórico da Fazenda Matão de propriedade de Osvaldo Castellucci. Elas não foram tiradas de um mesmo ângulo mas podemos tomar como referência a chaminé do engenho de aguardente.
É perceptível a transformação ocorrida após quarenta anos. Na foto 2 destaca-se, à direita, o primeiro barracão da fazenda; no centro o engenho (destacando-se a chaminé) e poucas árvores na paisagem. Além disso, podemos ver os primeiros "canteiros" de mudas de cana de açúcar plantados por Afonso Castelucci (pai do Osvaldo) vindo de Iracemápolis, S.P.. A Fazenda Matão foi adquirida da família Gomes. Afonso comprou a fazenda para instalar um engenho de aguardente, já que tinha tradição de plantío em Iracemápolis - Piracicaba.
As máquinas do engenho foram adquiridas da indústria Dedini-Ometto, de Piracicaba, S.P..
Na foto 1, à esquerda, destaca-se um açude que é usado para abastecer o engenho e à direita a lagoa de depósito de efluentes. No centro vemos o pomar de frutas, árvores e a "colônia" de trabalhadores (desativada em 2010) da fazenda que não existiam na época da compra da Fazenda Matão. domingo, 11 de dezembro de 2011
Tomatal do sítio do Mário Abud
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| Vista da área de plantio de tomate |
Tomatal rasteiro em solo latosol, no bairro do Lageado-Nunes(sítio do Mário
Abud), em plena colheita, na margem da estrada que margeia o bairro Medonho. A
cultura era de um produtor nissei e destinava-se à indústria.
Embora fosse tomate para conserva e industrial, as primeiras colheitas do tomatal foram destinadas ao consumo "in natura", pois sua qualidade era boa. A colheita era feita em diversas "passadas".
O plantio de tomate no município de Taquarituba ocorreu quando o preço esteva compensador e o preço do feijão estava ruim. Na ocasião a produtividade foi elevada ficando ao redor de 35-40 toneladas por hectare.
Embora fosse tomate para conserva e industrial, as primeiras colheitas do tomatal foram destinadas ao consumo "in natura", pois sua qualidade era boa. A colheita era feita em diversas "passadas".
O plantio de tomate no município de Taquarituba ocorreu quando o preço esteva compensador e o preço do feijão estava ruim. Na ocasião a produtividade foi elevada ficando ao redor de 35-40 toneladas por hectare.
Feijoeiro isolado
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| Planta de feijoeiro isolado de uma horta, sem doenças e pragas. A ideia era mostrar
o alto potencial da variedade Cmpeão (1 ou 2). Década de 1990.
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Uma planta isolada de feijoeiro, numa horta do (cultivar) variedade de
feijoeiro de mesa. É o Juriti, um novo cultivar comercial da variedade
Carioca. Nota-se que ele é muito desenvolvido, tem folhas grandes e
vigorosas, além de vagens grandes. Plantio em uma horta, ao lado vemos a alfavaca.
Plantação de milho -década de 1980
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| Foto 1 Pedro Nunes e Audo Nissida (engenheiro agrônomo) |
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| Foto 2 Pedro Nunes e seus filhos iniciando a colheita manual de milho Agroceres (novo cultivar híbrido) |
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| Foto 3 Lavrador Pedro Nunes vistoriando a lavoura a ser colhida |
Plantação de milho -década de 1980- Concurso de Produtividade de Milho Agroceres.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Aplicação de defensivos na cultura do feijoeiro - década de 1970
Cultura do feijoeiro - Itaberá, SP
sábado, 3 de dezembro de 2011
Trabalhadores e carro de boi
Foto da zona rural de Itaí, município vizinho de Taquarituba, para além do bairro
Machula-Pinus, na estrada vicinal que chegava ao município de Paranapanema na Fazenda das Posses- Holambra. 1973/74 (?)
Vemos que naquela época ainda a região era pouco desenvolvida. A casa da foto seria uma "vendinha" que servia para abastecer de mercadorias essenciais os produtores e seus agregados, pois o local ficava a 22-25 km da sede da fazenda.
Vemos que naquela época ainda a região era pouco desenvolvida. A casa da foto seria uma "vendinha" que servia para abastecer de mercadorias essenciais os produtores e seus agregados, pois o local ficava a 22-25 km da sede da fazenda.
Trabalhador capinando a "roça" de milho, no bairro dos Campos,Taquarituba,S.P.
O trabalhador rural usava um planet de três "enxadinhas" para facilitar a carpa e "chegar" terra nos pés de milho recém-nascidos e cobrir as "ervas daninhas" para evitar a carpa manual (década de oitenta).
No lado direito vê-se na linha do milho limpo de ervas o trabalho do "planet" - Bairro dos Campos, na lavoura de milho de Miguel Pulz.
Teste de arrancadeira de feijoeiro - Bairro Queimadão, Taquarituba, SP
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| Foto 2 - Na foto Beno Mendes mostra a ação da máquina para um vizinho. O produtor de chapéu que está olhando para a máquina fotográfica é o filho do produtor. |
Na Foto 1 podemos ver o teste
de arrancadeira de feijão-safra 1984/85 na propriedade Queimadão. O produtor-proprietário
Breno Mendes - com o braço levantado está olhando e apontando para a máquina de arrancar feijão e o
trator.
Esta arrancadeira foi um protótipo que teve bom funcioamento, mas foi substituído por
máquinas "americanas"e outras produzidas no noroeste de São Paulo para arrancar
amendoin e adaptadas para o feijoeiro.
Na Foto 2, o filho do produtor verifica se houve
"debulha"das vagens, após o arrancamento pela "máquina" após o serviço de arranquio e vê-se no trator a arrancadeira com a "aba" para deslocar os "pés" do feijoeiro para
não ocorrer a "debulha"das vagens".
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| Carregando a produção de soja da Fazenda Serrinha de Renato Angeli , safra de 1971-1972 |
Esta imagem é muito interessante para a nossa família porque estão minhas duas filhas em cima do caminhão.
Mishio Aoki e eu nos associamos para produzir essta safra de 480 ha. de soja na fazenda Serrinha do Renato Angeli.
Fandango, artista taquaritubense
| Fandango, Sem título, s/d |
Esta imagem foi cedida pelo Angelo Martini, filho do artista Fandango.Agradeço a ele pela atenção e por ter valorizado a memória de Taquarituba e de seus moradores.
Ângelo Martini, conhecido como Fandango, nascido em Avaré, taquaritubense por adoção, tinha como profissão a pintura automobilística. Começou a pintar quadros de natureza morta em 1963. Pintou cento e cinqüenta quadros que foram expostos em diversas cidades da região e vendidos para colecionadores. Seus quadros foram doados a instituições de Taquarituba assim como dados de presente a amigos.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Medalha Marechal Rondon
Remexendo meus documentos encontrei um diploma da Sociedade Geográfica Brasileira, datada de 07 de novembro de 1978, que me conferia o título de Comendador do Marechal Rondon. Esta medalha me foi conferida pelos trabalhos relevantes prestados à nação brasileira, especificamente no município de Taquarituba.
Marechal Rondon é conhecido pelo desbravamento do "oeste" do Brasil assim como pelo trabalho desenvolvido com a população indígena.
Visite o site da Sociedade Geográfica Brasileira. http://www.socbrasileiradegeografia.com.br/agenda.html
Sobre o Marechal Rondon recomendo que visite os seguintes sites: http://www.funai.gov.br/indios/personagens/rondon.htm e http://www.brasil.gov.br/sobre/historia/personagens-historicos/marechal-rondon-1865-1958
Família Gomes
A Família Gomes fundou uma das primeiras lojas de departamentos com filiais comerciais nos municípios do sudoeste de São Paulo - Fartura, Itapeva, Coronel Macedo, Itaporanga (S.P.) e no Paraná "Pioneiro" -Carlópolis(Pr).
As gerações desta família começaram junto com a criação do município, sendo que Ricardina Ferreira Loureiro (irmã do fundador da cidade) foi casada com João Gomes e teve os filhos: Getúlio Gomes, Ozório Gomes, Reinaldo Gomes Francisco Gomes, Julia Gomes, Acácio e Teresa, que deram origem a numerosa família que se tornaram agricultores, políticos, comerciantes, industriais e profissionais liberais.
Getúlio Gomes teve os filhos: José Gomes de Camargo, João Gomes de Camargo, Eurico Gomes, Olimpo Gomes, Izolina Gomes de Camargo, Durval Gomes de Camargo, Leonidas Gomes de Camargo, Cacilda Gomes de Camargo, Indalécio Gomes de Camargo, Ercilia Gomes de Camargo.
Ozório Gomes teve os filhos: Alípio, João Gomes Neto, Adelino José Carlos, Altino, Eurides, Celuta (casou-se com “Ico”), Lídia, Haurência (casou-se com Ângelo Perroni).
Acácio Gomes casado com Celuta (Luta) Ferreira Loureiro, teve os filhos: Adão Gomes e José Francisco Gomes. Francisco Gomes teve os filhos: Joel, Reinaldo, Acácio, Jorge, Eliza, Iza, Helena, João, e Silvia Gomes.
Celuta Gomes Filha, casou com o serventuário e depois prefeito municipal Antônio da Silva Rodrigues (Ico) que teve os filhos: bel.Jose Benedito, profa. Cleonice, Virgilio, eng. agro.Joaquim da Silva, e profa. e diretora de escolas Virginia Silva Mascarenhas de Morais.
sábado, 22 de outubro de 2011
Dr. José Luiz Motta de Almeida
Luis Gonzaga Gomes encontrou recentemente com José Luiz Motta de Almeida, médico cirurgião do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Lembrou-me que João Luis é filho de uma das famílias fundadoras de Taquarituba e desenvolve um trabalho de muito valor que é a prática da cirurgia vascular.
Lembrou-me que João Luis é filho de uma das famílias fundadoras de Taquarituba e desenvolve um trabalho de muito valor que é a prática da cirurgia vascular.
Manoel Alher, um espanhol empreendedor
Manoel Alher Filho, imigrante espanhol, trabalhou com sua família na Fazenda Santo Antonio pertencente à Virgilio Vecchi localizada em Piraju, SP. Vecchi casou-se com uma fazendeira desta cidade e trouxe para cultivar café em sua fazenda cento e vinte famílias espanholas entre 1900 e 1920.
Entre eles veio Manoel Alher que depois migrou com seus quatro filhos para Taquarituba. Em Taquarituba fundou um dos primeiros hotéis-pensões na Praça São Roque.
A fazenda após a guerra foi desapropriada pelo governo federal e cedida ao estado tornando-se a Fazenda de Milho Hibrido “Ataliba Leonel”http://www.manduri.sp.gov.br/FazEstado/Historia.htm, do Departamento de Sementes e Mudas da Secretaria da Agricultura, que produz e fornece várias sementes básicas aos Postos de Sementes para boa parte do Estado de São Paulo. Para entender o crescimento da família Alher temos que mencionar a história da fazenda Ataliba Leonel que se tornou a fazenda de produção de sementes básicas, principalmente de milho, da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo.
Os imigrantes eram alfabetizados por um professor imigrante, em espanhol e português contratado pela Fazenda. A Fazenda foi comprada por Ataliba Leonel, que durante a II guerra, foi exilado por Getúlio Vargas e morreu na Espanha.
Cidadão honorário - Luis Ferreira Neto
Luis Ferreira Neto recebeu o título de cidadão honorário no Centro Recreativo de Taquarituba em 25 de novembro de 1995.
Cidadãos honorários taquaritubenses
João Luizon, cidadão homenageado com o título de Cidadão honorário Taquaritubense, foi expedicionário da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2ª. Guerra Mundial na Itália em 1944-45. Além disso, foi tesoureiro da Cooperativa de Consumo de Taquarituba no final dos anos setenta. Foi comerciante e depois funcionário da Escola Estadual P.G. José Penna.
Na mesma data fui agraciado pela Câmara Municipal de Taquarituba com o título de cidadão honorário taquaritubense pelo Decreto Legislativo no.2/95, de 28/08/1995 de autoria do vereador Carlos Cecílio de Camargo.
O evento ocorreu, em 1995, no Centro Recreativo Taquaritubense com o comparecimento de todas as autoridades do município.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Livraria do Ditinho de Campos
Benedito Vaz de Campos, conhecido como Ditinho da livraria, era proprietário da Livraria São Benedito. Estava localizada na rua Floriano Peixoto, próxima à Cadeia e á Escola Julieta Trindade Evangelista. Forneceu por mais de 30 anos material escolar para várias gerações de
estudantes, inclusive para prefeitos e vice (Joel Gomes, Lourenço
Custódio,etc); vereadores (todos); assessor parlamentar (Toninho Padre);
engenheiro agronômos (Audo, Zaga, Antonio Gomes, etc); médicos ( José L.de Almeida, André
Gomes, etc).
Vendia material escolar á prazo e á vista atendendo a demanda de várias gerações de estudantes da cidade. única livraria da cidade por muito tempo, da década de 1950 a 1970.
É importante ressaltar que ele foi um dos fundadores do Asilo São Vicente de Paula sendo a Conferência Vicentina um marco para a criação deste asilo.
É importante ressaltar que ele foi um dos fundadores do Asilo São Vicente de Paula sendo a Conferência Vicentina um marco para a criação deste asilo.
Introdução do bicho da seda na região de Taquarituba
Durante a crise de produção de feijoeiro, na década de oitenta a Casa
da Agricultura de Taquarituba, SP, estimulou e introduziu a produção de bicho da
seda no município e região através de
palestras, excursões à Estação Experimental de Gália, do Instituto de Zootecnia
do estado de São Paulo em conjunto com firma particular, com a adesão
de 28 produtores. Na ocasião foi
criada pelos agricultores a estrutura de produção: plantio de amoras
(vinda de Gália e arredores), construção de barracões, chocadeiras, etc.
com apoio financeiro das agências do Banco do Brasil s.a. de Taquarituba e
Avaré.
Essas atividades motivaram agricultores dos municípios vizinhos - Taguaí, Fartura, Itaí, Coronel Macedo, Itaporanga - a produzir o bicho da seda ficando Taquarituba como centro de arrecadação e remessa para a matriz da Fiação de seda BRATAC S.A. (http://www.bratac.com.br/ ).
Pode-se dizer que foi criada com esta atividade uma nova oportunidade de geração de renda para pequenos agricultores da região durante a década de 1980.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Festa do Milho - ano agrícola 1965-1966
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| As pessoas estão reunidas próximo à Igreja São Roque na praça. |
Em frente à igreja São Roque estavam presentes Bastilio Odivo Tardivo (chefe de Extensão Rural de Avaré), Paulo Dias Novaes (Prefeito de Avaré), Bergamo (prefeito de Taguaí), Nelson Pavan (produtor rural), Aguto Nissida ( industrial) e diversos produtores rurais.
sábado, 17 de setembro de 2011
Homenagem aos profissionais e agricultores
Gostaria de tornar pública minha admiração por inúmeros profissionais e agricultores que atuaram na região de Taquarituba. Entre eles cito os holandeses da Holambra II que colaboraram e participaram do projeto de fruticultura de clima subtropical (maçã, nectarina, ameixas, etc) e das excursões técnicas à Jundiai, Campinas, Itupeva e Atibaia, produziram e cederam mudas para os agricultores de Taquarituba.
Destacamos o incentivo e persistência de agricultores da cooperativa: Jan de Quay (filho de ex-primeiro ministro da Holanda), Theodorus Kivtboth e senhora (deu curso de produção caseira de doces em Taquarituba) e vários outros "holambreses" de Paranapanema.
Lembro também de João Ribeiro da Silva - presidente e fundador da Cooperativa de Eletrificação Rural de Itaí- Paranapanema e Avaré - cujo empenho foi fundamental para a criação desta Cooperativa.
Adubação em cobertura de feijoeiro
Pequeno proprietário aplicando "adubação em cobertura" no feijoeiro na década de 70(72/73) com uma adaptação de saco de adubo usado, com um cano de médio calibre que regulava a saída através do controle manual.
Este tipo de adaptação data da década de 197o e tinha por objetivo evitar o contato do adubo com as mãos, facilitar a aplicação e regular a mesma manualmente, além de ser de baixo custo e não "queimar" o feijoeiro.
Este tipo de adaptação data da década de 197o e tinha por objetivo evitar o contato do adubo com as mãos, facilitar a aplicação e regular a mesma manualmente, além de ser de baixo custo e não "queimar" o feijoeiro.
Trator
Irrigação de feijoeiro (1983)
No centro, da direita para a esquerda: Valentim Righeto, Hilton Camargo e José Norival Augusti próximo ao pivot central com fertirrigação no Bairro do Porto em Taquarituba, SP.
Irrigação de feijoeiro com pivot (ou pivô) central (1983) na Fazenda Margarida Maria pertencente ao engenheiro agronômoValentim Luis Righeto (Jr.).
domingo, 28 de agosto de 2011
Microbacia Ribeirão do Lageado, bairro Lageado-Pico em Taquarituba,SP
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| Trator de esteira da Codasp, e ao seu lado o engenheiro da Codasp e agricultores e técnicos da microbacia em construção, em Dia de Campo, da Microbacia Hidrografica |
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| Agricultores, técnicos agrícolas e engenheiro agronômo da Codasp e da prefeitura municipal (no centro). |
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| O técnico agrícola da Casa da Agricultura de Taquarituba - Antonio Luis de Paula - verificando as dimensões da bacia de captação. |
As fotos, dos anos de 1986/7, registram a atividade dos trabalhadores que operam as máquinas da Codasp (Companhia de Desenvolvimento Agricolade São Paulo) para construir as bacias de captação da estrada que vai da rodovia estadual (Taquarituba-Coronel Macedo) até o limite da microbacia no bairro dos Leites.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Ensaio Regional de feijoeiro
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| Ensaio Regional de Feijoeiro, ano agrícola (95/96) |
Na foto vemos o técnico agrícola Edson Campos de R. Pedroso mostrando a altura de cultivar (variedade) do feijoeiro de maior tamanho. No Ensaio Regional da IAC-CATI-CA. os cultivares em número de quinze foram plantados em canteiros numerados, com cinco repetições e 4 linhas repetidas cada cultivar de 5 m. colhidos, pesados, determinadas as umidades e equalizadas a 15% e a 13% de umidade e remetidos os resultados a Secção de leguminosas (feijoeiro) do Instituto Agonômico de Campinas. O solo latosol vermelho escuro deste ensaio foi analisado, corrigida a acidez, adubado e realizado o controle de pragas e doenças igual ao do agricultor-colaborador Pedro de Almeida. Notar as marcas/números dos cultivares em frente do cultivar(variedade).
Dia de campo Fazenda Barreiro - Ribeirão Bonito - Taquarituba, SP
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| Foto1 |
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| Foto 2 -Dia de campo de Feijão - década de noventa. |
Dia de Campo na Fazenda Barreiro-Ribeirão Bonito pertencente a Lauro Garbelotto e filhos. A fazenda foi arrendada para o Grupo Ioshida e o dia de campo contou com a participação do Jairo (está com boné branco), pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas sediado em Capão Bonito Jairo. Ao seu lado está um produtor de feijão e engenheiros agronômos do municipio (Valentim Righeto, Afonso, e eu) e produtores do feijoeiro.
Na foto 2 podemos observar à esquerda feijoeiro em granação e à direita o feijoeiro em fase de colheita.
Microbacia hidrográfica do Ribeirão do Lageado
Plantio Direto de Milho - década de 1980
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| Foto 1 |
Nas fotos 1 e 2 está o registro da observação feita por mim de uma área de Plantio Direto de milho após a colheita do trigo em solo Leve e Tr. de alto teor de argila da Fazenda Trigo do Grupo Ioshida. Taquarituba, SP.
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| Foto 2 |
Na década de oitenta foi reintroduzido o Plantio Direto (PD) em Taquarituba após vários insucessos dessa nova técnica (na época). Isto ocorreu devido ao açodamento e não terem sido respeitadas as normas básicas da técnica anglonorteamericana usadas desde a década anterior no Rio Grande do Sul.
Nesta
época falava-se que os solos pesados tipo Latosol(terra roxa e latosol
vermelho) não eram adequados ao PD. Entretanto, com a vinda do Grupo
Ioshida para o município, e do seu técnico Airton Ariquita, foi feita
nova introdução do PD com êxito.
sábado, 13 de agosto de 2011
Lembranças e agradecimentos a Rodolfo Roosli
Rodolfo Roosli (agricultor, fazendeiro em Itaí, gerente da Sandoz.s.a Agroquimico) me posssibitou trabalhar na Sandoz, numa licença do estado em assessoria de vendas, de defensivos agrícolas, no estado do Paraná, filial Londrina e no noroeste de S.Paulo, na filial Araçatuba. Lá fiz muitos contatos com colegas, pude atender agricultores que trabalhavam com diversas culturas agrícolas e visitar várias cooperativas do Paraná e muuitas firmas de defensivos agrícolas e agricultores de São Paulo e Paraná.
Agradecimento aos holandeses e seus descendentes
Gostaria de tornar pública minha admiração por inúmeros profissionais e agricultores que atuaram na região de Taquarituba. Entre eles cito os holandeses da Holambra II que colaboraram e participaram do projeto de fruticultura de clima subtropical (maçã, nectarina, ameixas, etc) e das excursões técnicas à Jundiai, Campinas, Itupeva e Atibaia, produziram e cederam mudas para os agricultores de Taquarituba.
Destacamos o incentivo e persistência de agricultores da cooperativa: Jan de Quay (filho de ex-primeiro ministro da Holanda), Theodorus Kivtboth e senhora (deu curso de produção caseira de doces em Taquarituba na sede do Rotari Clube) e vários outros "holambreses" de Paranapanema.
Agradecimentos aos engenheiros agronômos do Posto de sementes de Avaré
O posto de Sementes de Avaré (SP)teve como colaboradores no serviço de inspeção e orientação dos campos de cooperação, inclusive muitos campos de sementes plantados em Taquarituba (algodão, feijão, milho e outras) os engenheiros agronômos: Rodolfo Keller Jr.,Wilson Antonangelo, Eliseo A. Mello, Valter Morato, e Vilson Del Vechia.
O Posto de sementes de Avaré sempre supriu as sementes cetificadas necessárias à demanda da Casa da Agricultura de Taquarituba. Eram as sementes: de algodão, milho, feijão das águas e das secas, girassol, adubos verdes, e mudas de fruteiras como laranjeiras, nectarinas, pessegueiros, amoreiras, limoeiros, ameixeiras, para venda livre, .
O engenheiro agronônomo Mario Amorim foi chefe do Posto de Sementes de Avaré de 1964 ou 1965 a 1969 quando tomou posse do engenheiro agronômo Rodolfo Keller Jr (1969/70). Keller se aposentou em 1997/98 e assumiu então o engenheiro agronômoValter Morato por dois anos. Depois de dois anos, assumiu Vilson del Vechia.
domingo, 17 de julho de 2011
Agradecimentos aos colegas
Faço aqui um agradecimento especial aos colegas que labutaram conosco no trabalho extensionista, contornaram as dificuldades encontradas e contribuiram com as mudanças socioeconômicas em vários municípios da região sudoeste do Estado de São Paulo:
Engenheiros agrônomos:
- Valdemar E.Araujo Fernandes e Olavo Giraldi assesores de conservação do solo e da água;
- Swani Castanho: mecanização e conservação do solo;
- Ovidio B.Tardivo:chefe de extensão rural e diretor regional,
- Antonio Rangel: regional de Avaré depois diretor, do EDR,
- José Levi Montebello: da Regional de Itaí,
- Rodolfo Keller Jr: chefe do Posto de Sementes de Avaré,
- Valter Morato e Eliseu A.de Mello;
- diversos colegas da DIRA de Sorocaba e dos órgãos de apoio (Dextru,Dot, Instituto Agrônomico de Campínas e Instituto Biológico de São Paulo e Campinas;
- Laerte E.Fregonesi: da regional de Fartura e Taguaí que no final dos anos sessenta labutou junto para a elevação dos níveis de produtividade de milho da região;
- os voluntários holandeses que participaram e ajudaram no serviço de extensão rural: Rolland Hoppman, Marita, Femme,Gerard Luttihold, Henri Genet;.
- aos especialistas de algodão do Dextru-DOT da Cati: Duval da Silva Costa, Sebastião Godoy Passos e Verino Ramos Cruz ;
- aos especialistas na cultura do milho eng.agro. José Ayres Pacheco;
- ao especialista em Horticultura eng.agro. Tonan Kudo.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Plácido da Silva Machado e o Concurso de hortas escolares
O professor Plácido da Silva Machado foi diretor da Escola Estadual Julieta Trindade Evangelista de 1966 a 1970. Nesta mesma época dirigiu as 23 escolas rurais (4 eram de alvenaria e as demais de madeira) do município que foram construídas pela Prefeitura Municipal. A Prefeitura tinha como chefe e mestre de obras o funcionário Antonio Cimatti, que as construía com auxilio de dois marceneiros. As escolas rurais ficavam nos bairros rurais e tinham um terreno cercado para as crianças recrear.
Numa das reuniões mensais, realizadas em 1966, Plácido da Silva Machado nos forneceu os dados do levantamento socioeconômico que tinha sido realizado pelas professoras a pedido do antigo diretor Sebastião Villaça para conhecermos a realidade na zona rural do município. Este levantamento mostrou que havia pouco consumo de verduras, legumes e frutas pelas famílias dos alunos e, consequentemente, pela população em geral do município.
Em 1967, eu e mais duas professoras assistentes, a partir deste levantamento e graças ao empenho do diretor Plácido da Silva Machado, criamos o Concurso Municipal de Hortas escolares de Taquarituba. Para dar subsídio para as professoas solicitei (na época eu era o engenheiro agrônomo da Casa da Lavoura de Taquarituba) ao Ovídio B. Tardivo (supervisor regional da Casa da Lavoura de Taquarituba) e ao Charles Michel Hawthorne (Delegado Agrícola de Avaré) um Curso de atualização e treinamento para professoras de escolas rurais que seria ministrado pelos especialistas em Exensão Rural, do DOT-Centro de Orientação Técnica de Campinas orientados pelo eng. agro José Gomes da Silva.
Plácido da S. Machado também conseguiu pontos para promoção/remoção da diretoria de Ensino de Avaré-Itapetininga para as professoras participantes do curso de atualização e treinamento. O curso era abrangente, tinha aulas e demonstrações de hortas escolares, pomares domésticos, sociologia rural, primeiros socorros, avaliação de ensino rural, economia rural, cultura de milho e feijão, receitas para aproveitamento do milho. Foram monitores expoentes da agricultura como os engenheiros agrônomos José Gomes da Silva, Josele Salomão, Miriam Krishinik e outros especialistas.
Houve a partir de então o aumento da produção e consumo de hortaliças, verduras e legumes no município.
Plácido da S. Machado também conseguiu pontos para promoção/remoção da diretoria de Ensino de Avaré-Itapetininga para as professoras participantes do curso de atualização e treinamento. O curso era abrangente, tinha aulas e demonstrações de hortas escolares, pomares domésticos, sociologia rural, primeiros socorros, avaliação de ensino rural, economia rural, cultura de milho e feijão, receitas para aproveitamento do milho. Foram monitores expoentes da agricultura como os engenheiros agrônomos José Gomes da Silva, Josele Salomão, Miriam Krishinik e outros especialistas.
Houve a partir de então o aumento da produção e consumo de hortaliças, verduras e legumes no município.
Segundo o levantamento socioeconômico realizado pelas professoras o número de dependentes por familia dos alunos era de 7,2 filhos em média, o número de dependentes por familia era de 8,2; somente um morador não era católico e 169 eram católicos apostólicos. A maioria dos pais dos alunos, isto é, 72 eram proprietários, ou seja 52%, 14 eram parceiros ou meeiros ou 11,2%, 37 eram empregados ou 29,8% e 7 eram colonos ou 5,6% deles. As moradias eram precárias, sendo que 61 delas eram de "barrote" cobertas de telhas, 45 eram de alvenaria (maior parte dos bairros Aleixo e Pedregulho), 62 eram de tábuas com cobertas de telhas ou 26,2%.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Controle de nematóides em citrus na fazenda da empresa Castelfranco
| Técnicos colocando a manapueira de mandioca para controlar nematoides em citrus, com máscaras para evitar os gases de cianeto de potássio da manapueira. |
| Técnicos e empregados colocando "manapueira de mandioca" para controlar os nematóides do citrus no bairro dos Leites-Barrisson. A "manapueira de mandioca" foi fornecida pela fábrica de amido de mandioca Caribé Ind. e Com. (Conceição dos Ouros, MG) para a empresa agrícola Agropecuária Castelfranco de Lourival C. Monaco e Constante Pavan Jr. de Taquarituba. Neste pomar de citrus existiam cinco variedades de nematóide que foram determinados pelo Departamento de Nematologia da Faculdade de Agronomia de Jaboticabal no ano agrícola 1998/1999. As laranjeiras foram marcadas e depois foram vistoriadas para verificar o efeito positivo da aplicação. Depois da aplicação constatou-se que elas não mostravam mais os sintomas(galhos retorcidos e nanismo) da ação dos nematóides em galhos novos enquanto que as árvores testemunhas mantinham os sintomas da ação do nematóide. A aplicação do sub-produto da mandioca para o controle do nematóide foi mostrado em comunicado científico da Embrapa de Belém do Pará. |
Demonstração de aplicação de manapueira de mandioca para o controle dos nematóides de citrus. |
| Aplicação de "manapueira" de mandioca "brava"na dose de 4 litros por pé de citrus esparramados em 2 pontos ao redor da sua saia. |
Colheita mecanizada do feijoeiro de mesa
Avaliação da cultura de feijoeiro para a tomada de decisão: controle de pragas e doenças e colheita
| Feijoeiro sendo vistoriado pelo técnico agrícola Edson de Campos Pedroso que mostra a altura excepcional do feijoeiro, pois foi plantado sem irrigação, cultura da aguas- agosto/dezembro. |
| Sérgio Gomes orienta produtor do bairro do |Barreiro na vistoria para o controle de pragas e doenças do feijoeiro em fase de florescimento e granação. |
sexta-feira, 17 de junho de 2011
JOÃO ANTONIO GABRIEL
Segue abaixo um relato da vida de João Antonio Gabriel enviado por Flavio do Escritório de João Gabriel filho de Trajano Gabriel (vereador e ex-prefeito de Taquarituba).
Em Maio de 1954 nasce na cidade de Avaré,no interior paulista, um menino caçula de cinco irmãos.Filho de Madalena Almeida Gabriel e de Trajano Gabriel ex tropeiro,peão de boiadeiro e fazendeiro,aprendeu a andar e cavalgar quase ao mesmo tempo.Com os pais aprendeu também os preceitos da honradez,hombridade e amor pela natureza e pelos animais.
Menino peralta e alegre,cavalgava com o pai pela fazenda e arredores,imitando-o em gestos e falas,orgulhoso em seu chapéu de couro dos vaqueiros nordestinos, presente que recebera de um capatáz da mesma origem que trabalhava com seu pai; o jovenzinho disparava sua bela petiça castanha em velozes galopadas pela pacata cidade deixando seu pai a gritar-lhe devagar menino!!! Devagar que o santo é de barro!! E se desmanchava de orgulho por ser esse caçula o que mais herdou dele a paixão pela vida no campo... principalmente o amor pelos animais.
Mais tarde, na escola,dividia seu tempo entre os estudos,a função de orador da turma e, em parceria com sua irmã ,divertia-se em peças teatrais e imitações cômicas.
Poderia com certeza ter seguido a carreira artística,pois dom não lhe faltava,nosso menino foi crescendo e enquanto cursava contabilidade à noite,fazia locuções de propagandas comerciais no serviço de alto falantes municipal,junto ao seu primo e grande locutor Rubens Aparecido Bueno,professor e vereador na cidade,e quem o ensinou no manejo do microfone.
Nessa época,com pouco mais de dezesseis anos,perde o pai,seu líder maior,e sua vida toma um rumo mais sério.Foi trabalhar numa agência bancária de Taquarituba,sem deixar as locuções e gravações de propagandas,pois sempre teve boa voz e muita intimidade com o microfone.
Todavia,ressurgem nessa época as atividades hípicas no hipódromo Cap.Eugênio Gabriel, na cidade de Taquarituba,e a convite de seu tio e agora seu mentor Pedro Quintino,um dos diretores desse hipódromo,começou a fazer leilões de apostas(remates)nas corridas de finais de semana.
Dividindo seu tempo entre o banco,as gravações publicitárias e os leilões,fazia pregões entusiasmados de corridas de cavalos,chamando a atenção dos grandes criadores de quarto de milha,até que um deles Antonio Carlos Quartim Barbosa,respeitado importador ,o apresentou a Sergio Assumpcão Toledo Piza; empresário e fazendeiro que estreava sua firma de leilões Rurais a PROGRAMA S/A , juntamente com seus sócios Paulo Edmur Vieira Pimentel e João Leite Sampaio Ferraz Junior.
Ao vê-lo em ação seu Sergio se encantou e assim que terminou aquele remate,o convidou para trabalhar na sua recém criada empresa leiloeira,o qual diante da expectativa de trabalhar no que e com o que mais gosta,aceitou!!
Corria o ano de 1974,mudou se para S.Paulo sede da empresa,e por iniciativa própria,pediu ao seu Sergio que gostaria de passar por todos os setores da firma,para que pudesse conhecer como funcionava tudo,curioso,batalhador e inteligente,começou no manejo,depois escritório,pisteiro,e finalmente após a experiência e os conhecimentos nescessários para aprimorar seu talento,iniciou se como leiloeiro,isso em 1977 na cidade de Araçatuba.
Teve a honra e grande sorte de trabalhar ao lado de grandes e inigualáveis mestres como Trajano Silva,Antonio Carlos Pinheiro Machado,primeiro como pisteiro,o que lhe valeu como aulas práticas,pois poucos profissionais tiveram o privilégio de aprender de forma certa e correta com esses gloriosos mestres do martelo,depois já atuando,como parceiro e colega de profissão,dádiva atribuída a poucos nesse existência.
Nessa época entre leiloes e teatro amador,durante os ensaios da peça Auto da Compadecida,conhece a jovem Vera Lúcia Marcolino,e entre uma cena e outra começam o namoro.
Foi uma época de muitas viagens,cartas à namorada que estudava em Sorocaba, e ele morando em S.Paulo,mas a emoção e adrenalina eram muito fortes e o fascínio pelo seu trabalho ainda maior.
Nosso menino já era conhecido como leiloeiro do "Programa Leilões".
Em 1979,casa se com Vera Lúcia e permanece inicialmente em São Paulo,depois a pedido de Sergio Piza muda se para Maringá e assim abrem-se as filiais da Programa Leilões no estado do Paraná.
Durante esse período, inauguram-se filiais em Londrina, Maringá,Cruzeiro Doeste e Umuarama; e assim João Gabriel assume a condição de diretor e leiloeiro da já respeitada e vitoriosa empresa leiloeira.
Em finais de 1981,mudam –se para Taquarituba,sua cidade,pois Vera ao lado dos pais, as viagens de João Gabriel ficariam mais tranqüilas,pois já é considerado um dos principais leiloeiros do país,e a Programa Leilões conhecida em todo o Brasil.
Os leilões de cavalos e gado se tornam um grande sucesso e ele passa a ser solicitado por novas empresas do ramo.Nesse período começa também a trabalhar para Remate Leiloes de José Eduardo Prata Carvalho,Gerson Prata e Ivan Castejon,amigos que muito contribuíram para a lapidação profissional de nosso leiloeiro e responsáveis por introduzi lo no mundo do nelore.
Em 1984,nasce seu primeiro filho Trajano Benito,enchendo-o de alegria e entusiasmo,fazendo-o trabalhar com afinco e viajando cada vez mais,deixando Vera com os afazeres do lar e todos seus interesses,suprindo as saudades e preocupações com a família por telefone quase todos os dias.
Muito trabalho,muitos leilões, em 1987 nasce seu segundo filho,Tássio José.O pai pensa...”Agora vou ficar mais em casa”,mas o dever o chama e lá esta ele novamente,ora num avião,ora num carro,rumo ao trabalho.
Os anos foram passando, novas amizades conquistando, leilões de norte a sul do país, seu nome sempre conhecido no meio pecuário, surgem convites para leilões internacionais, e ele passa a fazê-los também na Bolívia e Paraguai; as crianças crescendo, trabalho sempre puxado, mas em seu lazer nas poucas folgas, lá está ele montado em seu cavalo, vivendo a vida calma na pequena Taquarituba onde mora. Participa das festas de peões, faz parte das cavalgadas na companhia dos filhos como outrora, só que agora pai e não menino. O Programa Leilões passa das mãos do então jovem empreendedor Paulo Arantes Horto que dá um novo impulso a tradicional empresa leiloeira e concomitantemente adquire também a empresa Remate Leilões de José Eduardo Prata Carvalho e assim expande ainda mais o universo dos leilões do país.
Nosso leiloeiro de carreira vitoriosa é convidado a fazer parte do conselho administrativo dessas empresas, cargo que acumula ate os dias atuais; próprio daqueles que amam o que fazem.
João Gabriel recebe em 1997 o martelo de ouro dos criadores de nelore do Brasil, se consagra definitivamente como profissional de destaque ao ser o único leiloeiro do mundo a vender sete animais acima de um milhão de dólares, feito que está sendo registrado no guiness book. Por esses feitos e muito mais, em 2005 recebe a maior comenda da pecuária brasileira, o Diploma de Mérito ABCZ categoria Nacional, tendo em vista os relevantes serviços prestados a essa entidade e a pecuária em geral.
Nosso leiloeiro de carreira vitoriosa é convidado a fazer parte do conselho administrativo dessas empresas, cargo que acumula ate os dias atuais; próprio daqueles que amam o que fazem.
João Gabriel recebe em 1997 o martelo de ouro dos criadores de nelore do Brasil, se consagra definitivamente como profissional de destaque ao ser o único leiloeiro do mundo a vender sete animais acima de um milhão de dólares, feito que está sendo registrado no guiness book. Por esses feitos e muito mais, em 2005 recebe a maior comenda da pecuária brasileira, o Diploma de Mérito ABCZ categoria Nacional, tendo em vista os relevantes serviços prestados a essa entidade e a pecuária em geral.
Depois de bater recordes de preços com todas as raças que se propôs a leiloar,e hoje ao longo de 34 anos como leiloeiro rural, e mais de 37 de convivência de leilões, com os filhos criados e formados, ao lado de seu grande amor e eterna companheira Vera Lúcia, olha para trás e juntos abraçados, revendo tudo pelo que já passaram e pelas bênçãos recebidas,agradecem....OBRIGADO MEU DEUS...VALEU A PENA!!!!
Observação:
O pai de João Francisco Gabriel, o taquaritubense Trajano Gabriel, casado com Madalena de Almeida Gabriel, foi vereador por duas legislaturas na década de trinta e prefeito municipal de Janeiro de 1942 até 31 de dezembro de 1944, em plena Segunda Guerra mundial.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Evolução na agricultura da região de Taquarituba, SP
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Trabalhador usando adubadeira de cobertura após o nascimento da planta para simplificar a adubação em cobertura do milho, algodoeiro ou feijoeiro. |
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| Pulverizador de posição lateral introduzido para controle de pragas na cotonicultura (para algodoeiros de grande altura) no final da década de 1970 |
Área do ensaio regional de cultivares de algodão, década de 1970
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| Propriedade de Félix Rodrigues de Almeida (Félix Piaiano) no Bairro Queimadão |
Área de Ensaio cooperativo de variedades de algodoeiro, ano agrícola 1974/75, na Fazenda Queimadão de Felix Rodrigues de Almeida e seus sucessores (propriedade localizada no Bairro Queimadão, nas margens da rodovia Taquarituba-Itaí), montado pela Casa da Agricultura sob minha orientação. Nela foram testadas quinze cultivares de algodão para o Ensaio regional de cultivares do Brasil. Após a colheita foram pesadas as produções das parcelas e determinadas as umidades dos capulhos do algodão no Posto de sementes de Avaré e remetidos os resultados à Seção de Algodão do CIA-Campinas.S.P.
Curso de Piscicultura na Casa Paroquial de Taquarituba
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| sem autoria |
O Curso de demonstração de resultados do Cuso de Piscicultura foi promovido pela Casa da Agricultura-Aprut-Casa Paroquial em 2000(1999), no salão Paroquial da igreja católica de Taquarituba, cedido pelo Pe. Francisco de Lucia. O instrutor foi o Dr. Newton Castagnoli da UNESP de Jabuticabal, SP.
Este curso foi resultado da demanda dos piscicultores a Casa da Agricultura e a APRUT (Associação de Piscicultores de Taquarituba) e que por intermédio de seu presidente dr.José Francisco Gomes(cirurgião dentista) trouxe um especialista em Psicultura e diretor do Projeto Pacu do Mato Grosso do Sul.
Do curso participaram 18 criadores de Taquarituba e 3 de Itaí, que além de palestras visitaram a criação de peixes do dr. J.Francisco Gomes no bairro Serrinha, e dias depois visitaram criações de peixes em tanque rede na represa de Salto Grande em Fartura(S.P.) da Associação de Piscicultores de Fartura.
Colheita de milho - área do concurso "O Melhor Produtor de Milho de Taquarituba" 1967-1968
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